A BOSTA
Ó bosta! Que serves para nada
Viajante subterrânea dos túneis viscerais
Nojenta mistura de cor efumada
Que escapa, comprimida pelo cú dos animais!
Ó bosta! Massa vil e estranha
Não pareces do homem se originar
Mas se origina, no íntimo da entranha
Pra a imundícia humana evacuar
O teu odor enxofrado
Me trás grande relutância!
Ó dejeto excretado!
Cheio de repugnância!
Penso vendo a insalubridade
Quando te expulso, compressa e lerda:
“-Como pode ser tão sublime a humanidade...
...E ao mesmo tempo ser cheia de merda?!”
Pra que servirá, tal coisa fedida?
Se teu dono excretor ainda à se limpar,
Nem lembra que tu já foste comida.
Desejando ocultar-te e de ti se livrar!
Amorfa pasta de cores toscas
Dos demônios, a horrenda refeição.
Fragrância preferida de todas as moscas
Servirás ao menos de adubo ao chão?
Mas aqui te darei sentido à parte
Pois se loucos fazem d’arte, bosta
Não posso eu fazer da bosta, arte?
E não me importa quem não gosta!
Ó bosta, ouve tua função e sentido!
Simbolizas imunda, ao tombar insana.
Logo que do ânus tenha caído
A impureza interior da raça humana.
E vendo-a podre, seus vermes infernais
Nojo e pavor aos cagões tragam
Lembre os homens que são só mortais
Pois os anjos e deuses não cagam
Viajante subterrânea dos túneis viscerais
Nojenta mistura de cor efumada
Que escapa, comprimida pelo cú dos animais!
Ó bosta! Massa vil e estranha
Não pareces do homem se originar
Mas se origina, no íntimo da entranha
Pra a imundícia humana evacuar
O teu odor enxofrado
Me trás grande relutância!
Ó dejeto excretado!
Cheio de repugnância!
Penso vendo a insalubridade
Quando te expulso, compressa e lerda:
“-Como pode ser tão sublime a humanidade...
...E ao mesmo tempo ser cheia de merda?!”
Pra que servirá, tal coisa fedida?
Se teu dono excretor ainda à se limpar,
Nem lembra que tu já foste comida.
Desejando ocultar-te e de ti se livrar!
Amorfa pasta de cores toscas
Dos demônios, a horrenda refeição.
Fragrância preferida de todas as moscas
Servirás ao menos de adubo ao chão?
Mas aqui te darei sentido à parte
Pois se loucos fazem d’arte, bosta
Não posso eu fazer da bosta, arte?
E não me importa quem não gosta!
Ó bosta, ouve tua função e sentido!
Simbolizas imunda, ao tombar insana.
Logo que do ânus tenha caído
A impureza interior da raça humana.
E vendo-a podre, seus vermes infernais
Nojo e pavor aos cagões tragam
Lembre os homens que são só mortais
Pois os anjos e deuses não cagam

Comentários
..essa crítica fede maluco!
..já ta fazendo até homenagem.
tu eh a vergonha dos poetas parnasianos!! eeheheheh
mulekagem Heronzito..
Parabéns"!