Nordeste
Sentado a beira do caminho
Os pés rachados em cima da poeira
Sem canto, sem sina, sem ninho
Contemplando do mundo a sujeira
A carroça vai logo passando
Levando embora a lembrança
No pau-de-arara balançando
Caboclos suando a esperança
Jaz no nordeste brasileiro
O cansaço da dor angustiada
Do menino-homem que por dinheiro
Já aprende cedo a pegar na enchada
Ordenhando as cabras entre espinhos
Vai o jagunço sorrateiro
caçando a raposa em seu ninho
Pra proteger o galinheiro
A estrada é pedra, piçarra e lama
Bosque farpado, caatinga cinzenta
Vendendo suor barato e sem fama
Do trabalho lavrado que o esforço aguenta
Nordestinos, sois heróis desconhecidos
De semblante crespado e resistente
Não se acovardam de menos favorecidos
Na vida difícil do nordeste quente
Acordar na hora junto dos passarinhos
Volvendo a roça, em terra nos pés
Firmando o arado, num jumentinho
fadiga, do nascer do dia através
Meu nordeste tão querido!
Onde mães pranteadas choraram
Resiste só o cacto ressequido
Das chuvas que atrasaram
Sertões de sede e sem viço
Inocente terra sem luz
Largue de mão o "padim ciço"
E va pedir a Jesus
Meu nordeste tão querido!
Vendo teu desespero, choro sozinho
Quando tenho em viagens ido
Sentado a beira do caminho
Os pés rachados em cima da poeira
Sem canto, sem sina, sem ninho
Contemplando do mundo a sujeira
A carroça vai logo passando
Levando embora a lembrança
No pau-de-arara balançando
Caboclos suando a esperança
Jaz no nordeste brasileiro
O cansaço da dor angustiada
Do menino-homem que por dinheiro
Já aprende cedo a pegar na enchada
Ordenhando as cabras entre espinhos
Vai o jagunço sorrateiro
caçando a raposa em seu ninho
Pra proteger o galinheiro
A estrada é pedra, piçarra e lama
Bosque farpado, caatinga cinzenta
Vendendo suor barato e sem fama
Do trabalho lavrado que o esforço aguenta
Nordestinos, sois heróis desconhecidos
De semblante crespado e resistente
Não se acovardam de menos favorecidos
Na vida difícil do nordeste quente
Acordar na hora junto dos passarinhos
Volvendo a roça, em terra nos pés
Firmando o arado, num jumentinho
fadiga, do nascer do dia através
Meu nordeste tão querido!
Onde mães pranteadas choraram
Resiste só o cacto ressequido
Das chuvas que atrasaram
Sertões de sede e sem viço
Inocente terra sem luz
Largue de mão o "padim ciço"
E va pedir a Jesus
Meu nordeste tão querido!
Vendo teu desespero, choro sozinho
Quando tenho em viagens ido
Sentado a beira do caminho
Comentários
Adorei a poesia...linda!
Sim, vou postá-la e comentar!
Quanto à galera de casa, eu fui embora por uns tempos, mas estou sempre em contato. Estão bem, graças a Deus. Juninho tá ralando nos estudos...ele tá com meu celular...
um cheiro!
hihihih
eita nordestão quente.. hehe
=D
o trecho lá é uma música, da julieta venegas.
beijos