O BANQUETE DA TEIMOSA DAMA
Meu amor é seta de feitiço
Que lanço no alvo em direção
Se esta não atinge, em vez disso
Rebate ferindo meu coração
Dele brota uma energia,
Inatinável aos físicos e matemáticos
Que pode gerar extrema alegria
E os males psicossomáticos
O amor é samurai, o mais destro espadachim
Mas se queres, investe para ele o destruir
Em admirável coragem(covardia), tentas esquecer de mim
E quase certo será teu engodo sucumbir
Põe agora em tua mesa nova toalha
Convocando outros pra minha cadeira sentar
Ilude-te, entretendo-te da migalha
E a todos, de teu sentimento ocultar
Teimosa dama diz não mais amar
Assim tentando vencer o samurai
Te engana sendo mister lembrar
Que o álcool entra e a verdade sai
Nesse banquete, jaz o vinho dos condenados
Que efêmeros amoricos teus exalta
Sem saber neres que estão sendo usados
Finges de inerte, sentindo minha falta
És tão, tola, traquina e tagarela
Que logra até teu próprio semblante
Mas não é isso que diz teus olhos
Delatando a tua felicidade inconstante
Apesar de teu sarcasmo e desdém
Digo “-Te amo”, pois não devo ninguém
Derradeira, minha luta talvez seja em vão
Mas não covarde, negando meu coração
Há hora de amar e hora de afastar
Tal como exército tombando em retirada
Pra poupar algumas fileiras hostilizadas
E rompante e súbito de novo atacar
E nova hora virá de em teu banquete eu vir
Teu amor reaver, novo enlevo tentar
Fazer tudo o que minha coragem permitir
Pra se resoluto te perca, me conformar
Que lanço no alvo em direção
Se esta não atinge, em vez disso
Rebate ferindo meu coração
Dele brota uma energia,
Inatinável aos físicos e matemáticos
Que pode gerar extrema alegria
E os males psicossomáticos
O amor é samurai, o mais destro espadachim
Mas se queres, investe para ele o destruir
Em admirável coragem(covardia), tentas esquecer de mim
E quase certo será teu engodo sucumbir
Põe agora em tua mesa nova toalha
Convocando outros pra minha cadeira sentar
Ilude-te, entretendo-te da migalha
E a todos, de teu sentimento ocultar
Teimosa dama diz não mais amar
Assim tentando vencer o samurai
Te engana sendo mister lembrar
Que o álcool entra e a verdade sai
Nesse banquete, jaz o vinho dos condenados
Que efêmeros amoricos teus exalta
Sem saber neres que estão sendo usados
Finges de inerte, sentindo minha falta
És tão, tola, traquina e tagarela
Que logra até teu próprio semblante
Mas não é isso que diz teus olhos
Delatando a tua felicidade inconstante
Apesar de teu sarcasmo e desdém
Digo “-Te amo”, pois não devo ninguém
Derradeira, minha luta talvez seja em vão
Mas não covarde, negando meu coração
Há hora de amar e hora de afastar
Tal como exército tombando em retirada
Pra poupar algumas fileiras hostilizadas
E rompante e súbito de novo atacar
E nova hora virá de em teu banquete eu vir
Teu amor reaver, novo enlevo tentar
Fazer tudo o que minha coragem permitir
Pra se resoluto te perca, me conformar
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