LIBIDÓLATRA

Teu corpo, é labirinto formoso que quero explorar
Teu pescoço, fruta aromática de odor singular
Tuas pernas belo cárcere, onde quero escorregar
Tua boca, úmido instrumento de letargia
Que à minha tristeza morde e meu desejo sacia
Exalando suspiros da beleza mais bruta à meu fôlego tragar
Teu quadril a caixa de presentes que quero violar
Sentir teu sexo interior absover-me
Murmurando teus delírios e aquecer-me
Dou-te sangue, carne, nervo e osso
Sentindo a força do teu ventre em meu gozo
Faz-me brinquedo teu, no enlevo deste ato
Pois cheiro e suor teus são para o meu olfato
Arrebata meus suspiros na vontade em que morro
Sufoca-me, mata-me e não pedirei socorro
Te dou a potência do meu desejo, fazendo tua silhueta vibrar
E após profundo climax, te acalentar

09/07/08

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