AMOR PE[r]DIDO


Jovem ainda é minha vida
Um poço já velho de amarguras
Lamuriante sempre é a despedida
Insuportável foi minhas torturas
Ao menos agora posso voar
Não relembro tanto o susto
Ante árduas perdas a me sufocar
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Vestígios de um amor augusto

Ontem e dantes chorei d’olhos lassos
Lamuriando o suplício desse fracasso
Tal fora meu amor ver em alheios braços
Acorrentado à cerviz e o cansaço
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Por Cristo, ó Deus escuta-me
Rogo-te o divino perdão
À nova chance imputa-me
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Mui poluto fui com teu galardão
Isola-me desta dor de guilhão
Meu genuíno amor entrega-me.

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